
Em entrevista ao Planalto Borborema, neste domingo (7), concedida em Pocinhos (PB), sua cidade natal, o deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Adriano Galdino, falou sobre o cenário político da Paraíba e o “jogo de xadrez” que envolve as candidaturas ao Governo do Estado.
“Minha candidatura é uma candidatura de certa forma alternativa, resiliente e tem um embasamento ideológico muito forte e de raízes, enquanto cidadão e representante de um segmento importante e majoritário que são os filhos do povo da Paraíba. Acho que sou o único candidato dos pré-candidatos com essas qualificações”, disse Adriano Galdino.
O parlamentar ainda afirmou que não se negaria a ir para o Partido Trabalhista (PT), mas só iria se o próprio presidente Lula convidar. “Eu não tenho interesse em entrar no PT da Paraíba porque é um partido que tem muitas divisões e eu não quero gastar minha energia com debates internos e sim debates externos para convencer as pessoas a estarem comigo”, disse. “Agora, eu só vou para o PT se receber o convite do presidente Lula e aí eu saio do Republicanos “ontem” e vou assumir essa missão de ser candidato a governador para garantir o palanque pra Lula e cada vez mais a gente tenhamos na uma Paraíba voltada para as pessoas que menos têm e que mais precisam”, afirmou.
Sobre uma possível chapa tendo ele como vice de Cícero Lucena, o presidente da ALPB, descarta a possibilidade. “Eu, sinceramente, não estou preocupado com essa possibilidade de ser convidado para ser vice de A ou de B, na verdade eu vou continuar candidato a governador e acho que posso contribuir muito mais com o debate político e com os paraibanos, na medida em que eu falo, me pronuncio e coloco na cabeça das pessoas que a gente enquanto filho do povo pode chegar lá e ter o primeiro governador filho do povo da Paraíba para que a gente possa fazer uma política pública diferenciada”, declarou Galdino.
ANISTIA - “Quanto a questão dos atos de 8 de janeiro, eu acho que o que aconteceu deve ter punição sim, porque o que temos de mais sagrado é o estado democrático de direito, é a nossa democracia e ninguém tem o direito de insultá-la e afrontá-la, eu defendo que todos aqueles que participaram sejam punidos, porém, eu defendo que as penas sejam mais moderadas”, finalizou.