
O segundo dia do julgamento de Jair Bolsonaro e outros sete réus pela trama golpista teve apresentação das defesas do ex-presidente e de três generais.
A defesa de Bolsonaro na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) ficou a cargo dos advogados Celso Vilardi e Paulo Cunha Bueno.
Em suas argumentações, a defesa afirmou que Bolsonaro é inocente e que não há provas que o liguem aos atos golpistas, aos ataques de 8 de janeiro e ao plano de assassinar autoridades. Disse também que a delação de Mauro Cid, ex-ajudante de Bolsonaro, não se sustenta. E que houve várias violações do acordo. Afirmou que Cid mentiu e "não é confiável".
Os advogados alegaram que o processo andou muito rápido no STF, e que por isso a defesa não pôde analisar todos os elementos. Afirmou que Bolsonaro não incitou movimentos golpistas nem atos violentos e que a denúncia fala de atos preparatórios e que não houve tentativa de golpe.
Segundo a defesa, todas as medidas discutidas estavam previstas na Constituição. A defesa pediu a absolvição de Bolsonaro e disse que uma pena de 30 anos de prisão não seria razoável.
Nesta quarta-feira (3), a sessão aconteceu apenas na parte da manhã e durou quase quatro horas.
O julgamento voltará só na próxima terça-feira (9), a partir das 9h, com o voto do relator, o ministro Alexandre de Moraes.
Com Portal G1
Foto/Crédito: Rosinei Coutinho/STF